O Cemitério da Consolação e os mistérios fúnebres

    Apesar de inaugurado no dia 15 de agosto de 1858, podemos dizer que a história do cemitério da Consolação é mais antiga, remontando mesmo ao ano de 1829. Abriga um grande número de sepulturas de figuras conhecidas, além de personalidades da história paulistana, como Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Ramos de Azevedo, Marquesa de Santos, Líbero Badarò e o monumental mausoléu da Família Matarazzo, considerado o maior da América do Sul, com altura aproximada de um prédio de três andares. 



    Seu principal objetivo na época era de garantir a salubridade e evitar epidemias, pois viria para substituir o hábito então recorrente de sepultar os mortos no terreno das igrejas, a prática era sepultar os corpos em solo sagrado, ou seja, no terreno de igrejas, pois o senso comum dizia que a proximidade com os santos auxiliaria a entrada daquelas almas no Paraíso.


    No entanto, isso trazia inúmeros problemas de saúde pública e assim, com o surgimento de noções sobre sanitarismo e higiene, os governos das cidades passaram a construir necrópoles. É um dos vinte e dois cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo.




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